sexta-feira, 26 de novembro de 2010

P.S.: Tippet

Escolha do tippet, libragem, espessura, peso do peixe, tração, resistência ao atrito e demais derivações

 À princípio não há o que inventar, existe uma tabela de relação entre tippet e tamanho de anzol:

Relação de bitola e tamanho de anzol:


0X  - 0,28mm – 2 – 1 – 1/0
1X – 0,25mm – 4 – 6 – 8
2X – 0,23mm – 6 – 8 – 10
3X – 0,20mm – 10 – 12 – 14
4X – 0,18mm – 12 – 14 -16
5X – 0,15mm – 14 – 16 – 18
6X – 0,13mm – 16 – 18 – 20 – 22
7X – 0,10mm – 18 – 20 – 22 – 24
8X – 0,08mm – 22 – 24 – 26 – 28


 Vou falar então sobre as características desejáveis pelo pescador para cada situação de pesca.
Quando há a possibilidade de se fisgar um peixe maior que as expectativas médias conhecidas do local, se usa o artifício de colocar um tippet mais fino que sirva de “fusível” caso entre algum peixão. Isto protegerá nossa vara, rompendo o tippet antes de romper nossa caña. Devemos ter em conta que a capacidade de nossa linha tippet é estabelecida sob testes de pesos específicos, ou melhor, sob dinamômetros que marcam o limite de rompimento. Mas como todos devem saber, não levantaremos um peixe apenas pelo líder ou tippet, ou seja, não erguemos um peso específico associado ao tippet. O correto é levantar o peixe pelo corpo com as mãos, ou com um net, ou alicate, enfim, tiramos o peixe da água de preferência sem sequer reter o líder pela mão, pois uma cabeçada mais forte do peixe o romperá. Portanto, estimamos para a escolha do tippet a força que um peixe de X tamanho e/ou vigor, faz na água durante a briga e não seu peso específico. Exemplo: Podemos ter um peixe menor que exerça mais força que um maior. Ou uma espécie de média maior de peso que se entrega mais fácil que outra menor, mais peleadora. Ou seja, não é ciência exata.
Outro fato a se considerar é que uma linha de fluorocarbono de maior espessura é mais frágil que um monofilamento de menor espessura. O fluorocarbono tem por sua característica principal, que justifica seu uso, a resistência maior a abrasão. Porém ele é menos resistente a tração. Devemos então atentar a escolha certa do material e suas características, para o emprego no uso que queremos.
Outro detalhe é a qualidade do material que usamos para líder e tippet. Linhas baratas possuem índice de erros e irregularidades maior e em menor quantidade de linha. Ou seja, se pudéssemos aferir toda a linha de um carretel com um micrômetro, veríamos que a bitola varia. E varia mais e com diferenças maiores nas linhas de pior qualidade. Vale então a máxima: compre o que de melhor seu bolso suportar.
Para terminar, mais alguns detalhes:
Verifique o vencimento da linha e as condições que tu a guardaste durante o tempo. Se ela foi exposta ao sol e não tem proteção UV. Se algum material como solventes, graxas, óleos ou produtos químicos não estiveram em contato com a linha e a danificou. Dedique-se a aprender a fazer os nós corretamente, não só as voltas e passes, mas o aperto e a lubrificação. Monofilamentos perdem sua integridade com o calor de um nó apertado muito rápido e com atrito de um nó sem lubrificação.
Espero ter ajudado um pouco os amigos pescadores.
Saudações mosqueiras e linhas sempre tensas!

Líder... O detalhe mais simples, mas de suma importância!

O líder tem por função unir a mosca à linha de fly. Ele deve ter um afunilamento proporcional e cônico, da parte mais grossa (butt) até a parte mais fina (tippet) que unirá a mosca ao líder. No texto seguinte irei tratar do tippet especificadamente, seus materiais e características. E essas também se aplicarão ao líder, pois são compostos por partes de monofilamento de nylon, salvo alguns especiais.
Aqui tratarei de passar apenas receitas de líderes e suas características.
Existem talvez centenas de receitas e cada uma pode ser adaptada pelo pescador ao seu gosto e aplicação desejada. Parta então de receitas estabelecidas há décadas e depois, com a experiência, mude conforme suas necessidades.
Nenhuma receita colocada aqui foi criada por mim, apenas coletadas por anos de garimpagem de material didático para a pesca com mosca.

RECEITAS DE LÍDERES



Truta

1,68m – 0,45mm
0,25m – 0,40mm
0,25m – 0,35mm
0,25m – 0,30mm
0,25m – 0,25mm

Tippet - 0,30m – 0,20mm - Wolly Booger e iscas de igual proporção.

Tippet - 0,20m – 0,16mm – Ninfas
Ou
Tippet - 0,20m – 0,14mm – Secas

Total: Entre 2,98m e 3,18m aproximadamente.

Obs.: Pode se considerar o tippet a partir do 0,20mm e dependendo da necessidade se opta por aumentar a parte 0,25mm para peixes e/ou moscas maiores, assim como trocar ou acrescentar o 0,14mm por 0,10mm para peixes e/ou moscas menores. Com alguma experiência em pesca, o pescador altera tamanho e proporções de líderes conforme seu gosto e necessidade.
As seções podem ser unidas pelo nó de sangue (blood knot):
A alça pode ser feita com o loop perfeito "perfection loop":


Próximo capítulo: líderes para outros peixes e aplicações.

Saudações mosqueiras e linhas sempre tensas!


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Relato I

Fim de semana escolhido para subir a serra gaúcha e ir atrás dos black bass. Sábado, que caprichosamente, amanheceu quente e ensolarado em época de frio. O dia prometia.

Chegamos cedo ao lago, armamos o material e seguimos para o açude. Curiosamente escolhemos o lado esquerdo do lago para pescarmos, todos nós. A manhã estava fraca em capturas, mas com alguns blacks capturados por cada um, espaçadamente colocados ao redor do açude, nesse lado esquerdo. Quase todas capturas em streamers à meia-água. 
Logo era hora do almoço e subimos em direção a caminhonete, ao lado da qual foi armada uma lona como cobertura. Assentamo-nos e comemos calmamente nossos deliciosos sanduíches. Levantei, peguei mais um e fiquei em pé, olhando para o açude. O bom pescador a mosca é antes de tudo um observador. Em toda circunstância. Então me espantei ao ver grande atividade na superfície, justamente em um horário de sol a pino, muito calor. Era cerca de 13h30min. Isso no lado direito do lago, o oposto do escolhido pela manhã. E eu já excitado para verificar de perto tal atividade: 


Terminei meu lanche, revisei meu material e o pessoal desceu antes de mim, mas novamente para o lado esquerdo. Talvez uma escolha instintiva e mais cômoda, pois o lado esquerdo era mais protegido do vento por pequenas coxilhas. E eu fui para o lado direito.
Viam-se então círculos concêntricos, típicos de tomada de insetos na superfície pelo peixe. Isso logo após uma vegetação que se estendia perpendicularmente a margem. Vinha a região de atividade de peixes e logo depois mais uma barra de vegetação e após esta a atividade de caça dos peixes se repetia. Isso tudo se estendia até uma cerca de arame que entrava na água, cerca de uns 50 metros mais adiante, sempre à direita:


Estabeleci então uma estratégia: usaria uma isca de superfície, no caso uma rã amarela, arremessaria após os círculos e a faria passar por cima da zona de ataque. Era fatal. Cada círculo, um bass capturado. Nenhum descomunal, aliás, como pela manhã, todos os bass eram pequenos e magros. No máximo médios, mas magros, todos: 


Quando passava a rã e não havia ataques, passava um streamer (matuka) preta e verde limão e lograva êxito. Assim fui indo até a tal cerca e voltando, arremessando depois da primeira e logo depois da segunda barra de vegetação. Era tanta ação que comecei a contar as capturas, isso já depois de muitos peixes capturados, e foram 84 bass os contados. Até pensei em trocar meu material #6 por um #4 e pescar com mosca seca, mas como era o primeiro dia de pesca e eu estava com fome de peixe, resolvi não perder tempo. Já no final da tarde o pessoal se achegou para a caminhonete e eu resolvi trocar meu #6 por um outro #6, porém mais rápido, pois eu estava pescando com uma vara mais lenta, o que exigia mais do meu braço que já estava doendo. Então lhes falei das tantas capturas e eles se juntaram a mim e capturaram muitos bass até anoitecer. Como eu estava sozinho, tenho poucas fotos deste local e que só foram feitas quando o pessoal se juntou a mim, no final da tarde.
Eu já havia parado de contar, mas contando com os peixes da manhã e os que peguei ainda depois do pessoal chegar, com certeza foram mais de cem.
As poucas fotos mostram bem a grande atividade de mayflies voando ao nosso redor:



Melhor pescaria de bass que já fiz. Até hoje.
Saudações mosqueiras e linhas sempre tensas!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Um pouco de arte...

Todos nós que somos pescadores a mosca e esportivos admiramos a fotografia. Nossos troféus estão em molduras (parece que falo como o personagem que quero lhes apresentar), digo, em nossos computadores, descansos de tela e lotam nossos hds. 
Gostaria de lhes apresentar (e para os que já o conhecem, relembra-lo) Luis Marden. Essencialmente e originalmente fotógrafo. Excelente fotógrafo. Mas dizer isso, perto de quem ele foi e do que ele fez, é dizer quase nada.



Explorador, inovador, escritor, aviador, mergulhador, artesão connoisseur, lingüista, botânico, lexicógrafo, bibliófilo, repórter, contador de casos...
Autodidata de conhecimento enciclopédico, Luis Marden expandiu sua educação ao longo dos 64 anos de carreira na National Geographic. Fotógrafo e escritor talentoso, ele mudou a maneira como a revista abordava o mundo.
Ele mergulhou com Jacques Cousteau e foi pioneiro em fotos submarinas coloridas em 35mm. Descobriu espécie de orquídea brasileira que leva seu nome em sua homenagem, assim como leva também seu nome uma espécie de pulga marinha, um minúsculo crustáceo. Chega? Mas tem mais...
Qual de nós não ficou maravilhado, quase hipnotizado com uma foto de capa da National Geographic que retratava uma afegã refugiada de guerra? Saiu uma edição especial da NG só sobre esta foto. Aquele colorido dos olhos, a textura do véu e a expressão do seu rosto só se materializaram em foto graças à película Kodachrome, apresentado a chefia da NG em 1936 por ele, já vendo o futuro da foto colorida.
Indico a leitura completa da edição de Novembro de 2000 da National Geographic com uma maravilhosa reportagem sobre esse fabuloso personagem, com fotos e aventuras. Mas quero lhes falar da “parte que nos toca”:
Luis Marden, além de tudo isso, era pescador. E pescador a mosca, de trutas sim, mas de tantas outras espécies também. Em todas as suas viagens arrumava um tempo e saia a pescar em qualquer poça de água que encontrasse.  Sua casa tinha nome, “Salvelinus Fontinalis”, “o mais belo de todos os peixes que nadam” disse ele, e eu assino embaixo.
Mas tem mais...
Seu colega editor Charles McCarry perguntou a um monge budista, no Japão, sobre o bambu cultivado em seu jardim, o monge achou estranho que McCarry não houvesse economizado a viagem perguntando aquilo ao seu colega Luis Marden. “Aqui no Japão chamamos Marden-san de Doutor Bambu”, comentou. Sim, ele cultivava bambu porque era rod maker e de varas de bambu. Isso além de comprar as melhores varas de pesca de bambu que encontrava. Na última contagem estava com mais de 50 varas de bambu cortadas, prontas para serem montadas.


Luis Marden era um artista. Um visionário que amava o que era bom e se aprofundava em tudo o que fazia.
Esperam que tenham gostado e que busquem mais sobre este pioneiro.
Saudações mosqueiras e linhas sempre tensas!

P.S.: Este pequeno texto foi inspirado ao olhar um vídeo de um pescador brasileiro na internet dizendo que havia descoberto as Ilhas Fiji para a pesca esportiva e lembrei que Marden já havia estado, morado e estudado as Ilhas Fiji, seus habitantes e costumes e, claro, pescado.

Bueno, mas que material é o ideal para se comprar?


Realmente não há uma resposta simples que seja satisfatória para esta pergunta.
Eu diria que o ideal seja conversar com alguém que pesque no local onde tu desejas pescar, os peixes que tu desejas pescar e que já tenha um material ideal para tal pescaria. Assim experimentarias um material já de acordo com o pretendido. No exterior, várias lojas disponibilizam material para que seja experimentado pelo cliente. Há no mínimo 12 classes (numeração) de material. Dentre esses, três ou quatro ações (flexibilidade) diferentes. E ainda há varas de comprimentos diferentes, a maioria entre 6 e 10 pés, sendo o mais comum o com 9 pés..

Fica claro que a quantidade de possibilidades é muito extensa. Acaba-se então por se comprar mais e mais materiais, quase que especializados para determinados peixes, locais, condições e pesos de isca.
A grosso modo, uma vara “coringa” seria entre classes #5 e #7, de ação progressiva e com 9 pés de comprimento. Seria aproximadamente o meio de todas as classes que a indústria especializada oferece. Uma #7 poderia trabalhar um dourado de médio para grande, robalos grandes, arremessar iscas de volume considerável em situação de vento ao se pescar black bass. Uma vara #5 seria mais para dourados pequenos ou médios, piraputangas, trutas consideráveis com streamers de pequenos a médios, ou com mosca seca, blacks com pequenas rãs e poppers.
A necessidade de varas de classes maiores que #7 ou menores que #5 acaba chegando, no caso de busca de esportividade para peixes pequenos, no caso de opção por classe menor, ou busca de maior potência em classes maiores. Ou então quanto à ação, mais rápida, por exemplo, para pesca em água salgada ou peixes de boca dura, e ação mais lenta para se capturar pequeninas trutas, com pequeninas moscas, líderes com tippets muito finos e precisão de arremesso.
Enfim, esse é o meu parecer particular e relatei apenas exemplos para serem tomados simplesmente como base por alguém que esteja buscando escolher seu primeiro material.
Por exemplo, minha primeira vara foi uma #4, que tenho até hoje. Na época, começo da chegada de materiais de fly no Brasil, venderam para nós clientes, como um equipamento ideal o classe #8. Tenho pra mim que isso foi mais uma jogada comercial, escoando um material excedente desta classe vindo do exterior. Tive calma e acertei na escolha. Minha segunda vara foi uma #6 e somente bem mais tarde uma classe #8, que por fim usei apenas uma vez, numa situação de vento muito intenso e uso de iscas volumosas para black bass. Esta vara acabei por perder ao emprestar a um “amigo” que a quebrou e nunca me repôs. Apenas hoje estou montando minha vara #2, quase que exclusivamente para lambaris que pesco no Guaíba.


Enfim, tenha calma, analise bem as possibilidades e compre o melhor que seu bolso poder comportar. Pense que esse será um investimento em lazer, qualidade de vida e bem estar. Mas não deixe de comprar seu material, mesmo que ele seja modesto ou usado. Já vi muita gente levar surras homéricas com material super-top, sem fazer uma captura sequer, de um bom pescador munido de varas modestas e compradas de segunda mão. Imagine quando este último tiver uma super vara em mãos.

Saudações mosqueiras e linhas sempre tensas!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Rio a minha frente... Por onde começar?


O ideal é sempre poder-mos contar com um guia que conhece o local. O profissional pago para te assessorar nunca competirá contigo, sempre te posicionará de maneira correta, sempre saberá quais os principais insetos que habitam o leito do rio, suas ocorrências, sua cor, tamanho, etc. Conhecerá os poções e seus tamanhos, conhecerá os acidentes geológicos e evitará os outros acidentes. Enfim, se estiveres com um guia, pescarás sossegadamente.
Mas nem todos os locais de pesca possuem profissionais a disposição ou tu não estás com recurso necessário para contratá-los. Então a melhor maneira é se informar bem sobre esses assuntos com quem já pescou no local. Podem-se recolher boas informações sempre no local onde se está hospedado.
Mas, se tudo isso for impossível, o jeito é levar um kit genérico de moscas. E para escolher com a qual se começa, o jeito é a observação.



Ações na superfície sugerem mosca seca e emergentes. Beiras de barranco e debruçados de árvores sugerem formigas e gafanhotos.
Se observastes todo o tramo e não há movimento de peixe na superfície, passe para ninfas e streamers. Prefira as cores mais escuras para isso, são mais comuns que às claras. Recorra as mais famosas e as atrativas (atracters). Se as trutas estiverem muito seletivas e refugando sua mosca, diminua o tamanho. Se ainda não funcionar, aumente o líder e/ou diminua a bitola do tippet.
 Sempre seguindo a regra de ouro: 1º: Tamanho (size), 2º: Formato (shape) e 3º: Cor (color). Nessa ordem de importância.
Tenha moscas atrativas como coringa, quando faltar a mosca ideal. Sempre observando a regra de ouro. Exemplo: faltou a Adams #14, use a Royal Wulff  #14. O poder de atração cobre a diferença de cor.

Se for possível e/ou necessário, levante algumas pedras, leve sempre uma redinha de coleta de insetos aquáticos (faça a sua com dois bastões e um pedaço de filó). Assim te certificarás do que as trutas estão se alimentando. Há dias em que faltando insetos alados o único jeito de se saber qual tipo de inseto que ocorre na área é fazendo uma coleta no local.

Contenha sua ansiedade, acredite na mosca escolhida, trabalhe bem a isca e capriche nos arremessos.



Seja observador. Minha primeira pescaria com mosca em rio selvagem, por dois dias, não peguei nenhuma truta. Mas havia um senhor francês conosco que pescava muito e eu passei a segui-lo, e aprendi muito. Fez a diferença para as outras vezes que voltei.

Seja insistente, paciente e perseverante. Três grandes qualidades de um bom pescador a mosca.

Depois de perseverar bastante, mude! Mude de local, mude de técnica, mude de moscas.

Seja humilde. A humildade é uma das principais qualidades de um bom pescador a mosca. Pergunte a outro pescador que esteja pescando perto. Tenho um amigo, grande pescador, um milhão de vezes melhor pescador a mosca que eu, que uma vez, apesar de suas dezenas de caixas de moscas e centenas de moscas da melhor qualidade, teve que esmolar uma informação e depois ainda uma mosca para pescadores locais no Delaware, U.S.A. Virou e revirou suas caixas, rezou, insistiu e teve que pedir uma mosca aos dois velhinhos que capturavam truta atrás de truta. Por quê? Os dois velhinhos eram aposentados, e naquele estado dos EUA não pagavam taxa de pesca. Estavam todos os dias no rio e conheciam cada inseto incidente no local, suas horas e suas características.

De resto, linha na água, desfrute da natureza e do ato de pescar.

Saudações mosqueiras e linhas sempre tensas!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Pescar com Mosca

Muitos poetas, pescadores, amantes da natureza tentaram explicar porque pescam. E eu, porque pesco a mosca. Sinto que seja uma interiorização do que fazemos fora. O fly fishing traz um romantismo e um lirismo a quem mergulha nele de corpo e alma. Emergem satisfações pessoais que superam as conquistas de troféus. Muitas vezes basta apenas pescar, estar na margem de um rio e fazer parte de algo maior. Não como um conquistador mas como um coadjuvante de luxo. 
Desejo a todos que tenham a possibilidade de experimentar algo assim, no esporte que escolherem. E se for a pesca com mosca, contem comigo!
Saudações mosqueiras e linhas sempre tensas!